Moinho coloidal CLM-2/4

O moinho de colóide CLM-2/4 é projetado para homogeneização e emulsificação de produtos líquidos (pastas espessas de altas tensões de cisalhamento), em particular, para a preparação de emulsões de betume.

É aceitável utilizar o moinho para preparação, dissolução e processamento de muitos produtos em diversas indústrias.

Princípio de funcionamento

O princípio de funcionamento do moinho de colóide CLM-2/4 é baseado no diagrama do sistema rotor/estator. O rotor e o estator consistem em anéis concêntricos de ferramentas (cortadores, lâminas) com configurações especiais de sulcos e (ou) furos que garantem o modo ideal de impacto mecânico no produto processado.

Em posição de trabalho, os anéis de ferramentas do rotor (ferramenta móvel) e do estator (ferramenta fixa) entram em contato coaxialmente entre si e giram sem contato a uma alta velocidade relativa (até 45 m/s). A rotação sem contato é garantida por folgas axiais e radiais tecnológicas.

O produto processado entra na câmara de operação do corpo do moinho através do furo axial do estator (entrada do produto), passa pelo sistema rotor/estator e é descarregado na direção radial (saída do produto).

Ao passar pelo sistema rotor/estator, o produto é influenciado por processos hidrodinâmicos complexos associados a mudanças nas tensões de cisalhamento, forças de cisalhamento e velocidade do fluxo. As reações químicas ocorrem mais rapidamente devido ao aumento das superfícies de contato dos agentes químicos. Como resultado, ocorre uma dispersão, emulsificação, homogeneização, moagem e pulverização intensivas do produto processado.

Emulsões de betume — Áreas de aplicação

1. Construção rodoviária:

• emulsões para pavimentação;
• reparo de buracos;
• ligação de camadas de asfalto;
• uso nas tecnologias Slurry Seal e Multimac;
• estabilização de solo e base;
• emulsões destinadas à reutilização de materiais asfálticos (reciclagem);
• emulsões de armazenamento de longo prazo (misturas para reparo de buracos no inverno);
• emulsões para remoção de pegajosidade.

2. Instalações de engenharia hidráulica:

• emulsões destinadas à formação de membranas impermeáveis para fundações, piscinas, revestimentos de tubos e estacas, etc.;
• as emulsões são aplicadas na superfície pelo método de jato, método de componente único ou duplo (para acelerar a formação da película).

3. Impermeabilização de telhados:

• emulsões destinadas à obtenção de membranas impermeáveis na superfície de telhados de diversas complexidades. Essas emulsões são aplicadas na superfície pelo método de jato.